O
vocalista RUKI responde a algumas questões colocadas pela JaME sobre
o álbum DIVISION, as recentes digressões e perspetivas para o futuro.
© Sony Music Japan |
Dez
anos passados desde a sua formação, os the GazettE
propagaram o seu prestigio um pouco por toda a parte, capturando os
corações dos fãs para além da sua terra natal. Com o álbum
DIVISION a chegar ás mãos dos fãs Europeus, a JaME traz-vos
uma entrevista com o vocalista RUKI sobre o novo álbum, as
recentes digressões e perspetivas para o futuro.
Antes
de mais, quero congratular-vos pelo vosso décimo aniversário, que
será celebrado em Março. Como é que se sentiram durante o concerto
THE DECADE?
RUKI:
Uma palavra apenas: gratidão. No Japão não é fácil manter uma
banda durante dez anos. Devo a minha liberdade de expressão aos
nossos fãs e staff, que sempre nos apoiaram ao longo dos anos...
percebi isso novamente nesse concerto.
O
vosso primeiro single chama-se Wakaremichi,
que significa encruzilhadas. Dez anos depois lançam um álbum
chamado DIVISION, que
também evoca a ideia de separação. Este álbum, de alguma forma,
marca o inicio de uma nova era?
RUKI:
Wow, nunca reparei nessa coincidência! (risos) Bem, a
correspondência com o nosso primeiro single não foi intencional,
mas o conceito de dividirmos a música dos the GazettE em duas partes esteve
presente.
Podes
explicar-nos o conceito deste novo álbum? De onde retiraram
inspiração desta vez?
RUKI:
Quisemos redefinir o que era o “MADE IN JAPAN”. Quisemos também
mostrar ao mundo que os the GazettE são um pacote completo,
com capas de álbum e outros aspetos visuais, por isso decidimos
expandir este lançamento a muito mais países.
O
novo álbum será totalmente composto por novo material. Que
possibilidades vos dá não terem que incluir os vossos singles no
álbum?
RUKI:
Achamos aborrecido seguir a lógica de lançar o álbum após os
singles, que é quase uma regra no Japão. Por isso decidimos lançar
o álbum nestas condições desta vez.
Desde
o inicio da vossa carreira que os vossos trabalhos agregam sempre
influencias musicais variadas. Existem ainda estilos musicais que
queiram experimentar, mas que ainda não o tenham feito?
RUKI:
Não me recordo de nada em particular, mas estou interessado em
música étnica.
Os
the GazettE
começaram á dez anos atrás. Nessa altura, o que é que imaginaram
que seriam os the GazettE
dez anos passados?
RUKI:
Nunca me imaginei numa banda durante dez anos! (risos)
Se
pudessem viajar no tempo, o que é que diriam ao vosso antigo eu?
RUKI:
Provavelmente diria a mim próprio para me manter igual.
Existe
algo que queiras experimentar novamente ou que gostasses de mudar?
RUKI:
Nada em particular, mas se tivesse que escolher, gostaria de ser mais
ávido em tudo.
Atuar
no Tokyo Dome era o teu objetivo e sonho. Depois de o teres
conseguido, qual é o local seguinte? Gostarias de voltar ao Tokyo
Dome?
RUKI:
Seria ótimo se pudéssemos voltar a atuar num espaço com a
capacidade do Tokyo Dome, apesar de em termos acústicos não ser o
melhor local. Terá que ser algo pensado.
O
concerto no Tokyo Dome foi o fim da era Nameless Liberty (liberdade
anónima). Já a encontraram? Se ainda não, vão começar a
procura-la novamente?
RUKI:
A liberdade anónima, por si, não tem fim. É um dos nossos temas
recorrentes.
Antes
do lançamento do vosso novo álbum irão ter uma agenda bastante
preenchida, nomeadamente com a Standing Tour 2012. Quais são as
maiores diferenças entre criar uma música em estúdio e enquanto
estão em digressão?
RUKI:
Durante a digressão não conseguimos concentrar-nos em fazer música,
por isso o processo é mais demorado. Por outro lado, conseguimos fazê-lo em estúdio. Essa é a diferença.
Vão
iniciar uma digressão para o vosso clube de fãs, intitulada
HETERODOXY, em Julho. E depois seguem numa outra digressão em
Outubro, a GROAN OF DIPLOSOMIA. Podes explicar-nos o significado
destes nomes, que são bastante invulgares? O que é que os fãs
podem esperar destas digressões?
RUKI:
HETERODOXY deriva de HERESY. Chamámos a esta nova digressão GROAN
OF DIPLOSOMIA para sugerir que todas as coisas dispersas no álbum
DIVISION e nos nossos trabalhos anteriores estão unidas, formando
uma único ser.
A
digressão DIPLOSOMIA está marcada como “01”. Significa isto que
existem mais digressões no futuro? Planeiam incluir datas no
estrangeiro na vossa agenda? Se sim, onde é que gostariam de ir?
RUKI:
Existem sim, apesar de poucos, alguns concertos adicionais marcados
como “02”. Em relação a concertos no estrangeiro, gostaríamos
de ir a todos os países que queiram receber os the GazettE.
As
redes sociais ajudam os the
GazettE a estarem mais próximos dos fãs?
RUKI: Apesar de não sentir que os fãs estão mais perto ou mais longe, sinto sim que as suas vozes nos chegam mais diretamente. No entanto sinto-me pessoalmente mais perto deles.
RUKI: Apesar de não sentir que os fãs estão mais perto ou mais longe, sinto sim que as suas vozes nos chegam mais diretamente. No entanto sinto-me pessoalmente mais perto deles.
Estás
envolvido em mais algum projeto, para além da música?
RUKI: Não estou interessado particularmente em nada, mas sinto vontade de ter alguma forma de arte visual como passatempo.
RUKI: Não estou interessado particularmente em nada, mas sinto vontade de ter alguma forma de arte visual como passatempo.
O
que vos podemos desejar para o futuro?
RUKI: Penso que vamos procurar mais estímulos e emoções. Estejam atentos aos nossos próximos passos, pois estamos a caminhar numa nova direção.
RUKI: Penso que vamos procurar mais estímulos e emoções. Estejam atentos aos nossos próximos passos, pois estamos a caminhar numa nova direção.
Têm
alguma mensagem para os vossos fãs?
RUKI: Observamos muitas pessoas que viajam da Europa para o Japão para nos ver, por isso, desta vez, sentimos que é a nossa vez de vos visitar. Façam figas e obrigado pelo vosso suporte incondicional e pelas vossas mensagens!
RUKI: Observamos muitas pessoas que viajam da Europa para o Japão para nos ver, por isso, desta vez, sentimos que é a nossa vez de vos visitar. Façam figas e obrigado pelo vosso suporte incondicional e pelas vossas mensagens!
A
JaME gostaria de agradecer aos the
GazettE e á JPU
Records por tornarem esta entrevista possível.
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